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Pelotão Cívico do 14º BC

Restauração Diamond T

RESTAURAÇÃO DO CAMINHÃO TRACTOR DIAMOND T 980, 12 TON, 6X4

RESUMO HISTÓRICO

The Diamond T M20 Truck, 12-ton, 6x4 and 45-ton M9 trailer were developed during World War II as a transporter for the M4 Sherman tank . O caminhão Diamond T M20, 12-ton, 6x4 e o reboque de 45 ton M9, foram desenvolvidos durante a II Guerra Mundial como um transportador para o tanque M4 Sherman. The combination of truck and trailer together had the nomenclature "Transporter, Tank, 45-ton, M19". A combinação de caminhão e reboque juntos tiveram a nomenclatura "Transporter, Tank, 45-ton, M19". The transporter was also used for general cargo such as ammunition and fuel. O conjunto também foi utilizada para cargas em geral, como munições e combustíveis.

The Diamond T M20 was also known as Model 820 and was equipped with a Hercules diesel DFXE engine. O Diamond T M20 também foi conhecido como o Modelo 820 e estava equipado com um motor DFXE Hercules diesel. The engine compartment was opened from either side, with the covers hinged along the center line of the hood, front to back (sometimes called butterfly wings). O compartimento do motor é aberto a partir de ambos os lados, com as tampas tipo “gaivota” ao longo da linha central do capô.The cab was made in both open, soft-top and closed, hard-top variants. A cabine tinha dois modelos, soft-top e hard-top (aberta e fechada). No modelo soft-top (aberta) poderia ser fornecida com uma metralhadora montada em um anel ao lado do motorista.A machine gun ring mount could be provided with the soft top, on the passanger side of the cab. In the space between the cargo box and the cab, pioneer tools and fuel can carriers were mounted and a large winch occupied the floor. No espaço entre a carroceria e a cabine, foi montado um grande guincho, com capacidade de 30 ton, que servia, eventualmente, para arrastar o tanque para cima do reboque, quando este estivesse danificado.

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Diamond T M20 12 Ton Truck e M9 Trailer carregados com munições como parte de um comboio expresso, França, 1944.

Por indicação de meu amigo Cláudio Simões de Almeida, que localizou e fotografou o Diamond T e o Reo 5 TON, cheguei até o Serge de Ridder Santi (Serjão Viaturas) em Campo Largo, PR, e após longa batalha, de aproximadamente 14 meses, que entre mortos e feridos, não houve vítimas, assinamos o armistício para a transferência das viaturas para a sede do 14º BC, em Palhoça, SC.

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A logística ficou a cargo de meu amigo Telmo da LOCAST Guindastes de São José/SC

 

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A visão de nosso campo de batalha era desesperador, uma vez que a lataria estava completamente deteriorada, inexistia pontas de eixo, motor e caixa, sapatas e burrinhos do freio, cardãs, assoalho, bancos etc.

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Eu e Marcos Lorenzi (Bin Laden), montamos a seguinte estratégia, primeiro colocar o motor e caixa para depois recuperar a lataria.

 

Optamos por um motor Scania 112, uma vez que o EB repotencialisou suas viaturas pesadas com motor Scania 110, o melhor da época. Esta tarefa ficou a cargo de nosso amigo e membro dos Indestrutíveis Vânio Souza, da metalúrgica Souza, que como de praxe, fez um belíssimo trabalho, dando vida ao velho Diamond.

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As pontas de eixo, um dos problemas críticos da recuperação, pois desmontando o diferencial, constatamos que seu diâmetro era de 63 mm, sendo que a do Scania, a mais próxima, tinha somente 57 mm. Coube ao meu amigo Rodrigo da JRS torniaria de Palhoça, SC, esta árdua tarefa, sendo cumprida com excelente capacidade técnica e profissionalismo.

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Foram executados os encanelados corretos, adaptados as pontas de eixo do Scania e mandados a Metalúrgica Tupy em Joinville para têmpera.

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Agora sim, entrou o Marcos Lorenzi (Bin Laden), para um serviço de rara capacidade profissional. Em pequenos pedaços de chapa, para não perder o formato original, foi recuperando cada peça com extrema paciência, dote de profissionais deste gabarito.

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Sendo o trabalho final digno de elogios. A estofaria interior do teto, laterais e bancos, coube ao meu amigo Zenilto Machado da Nova Estofaria, Palhoça, SC.

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Chegou a vez de incomodar meu amigo Décio Giacomelli, que com sua excelente e moderna Metalúrgica, confeccionou os dois tanques de combustíveis, com medidas e formas completamente diferentes dos atuais. O trabalho ficou fantástico, eu diria que único, e de aço inoxidável por sugestão do próprio Décio.

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Agora sim, nos retoques finais e citando o comentário do Bandeirante Cláudio Simões de Almeida, desbravador de viaturas históricas:

 

... por analogia ao Moisés de Michelangelo, diríamos a este caminhão: “PARLA”!

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Descansa o velho guerreiro, no galpão do 14ºBC a espera da recuperação do reboque M9, seu parceiro e já em faze final de recuperação.

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Faltando ainda a confecção da carroceria, mais lá estava presente o velho guerreiro no VI Encontro da Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares em Jaraguá do Sul, SC.

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Última atualização ( Seg, 07 de Fevereiro de 2011 18:08 )